Aclamai o Senhor, toda a terra. Servi o Senhor com alegria.
Salmo 99, 1-3. 135,26
Vinde, entrai exultantes em sua presença. Sabei que o Senhor é Deus:
Ele nos fez, e a Ele pertencemos. Somos o seu povo e as ovelhas de seu rebanho.
Louvai o Deus do céu, porque sua misericórdia é eterna.
Deus, no final de sua criação, avalia e manifesta sua impressão: «que tudo era extremamente bom» (Gênesis 1, 31). Esta expressão parece simples demais para definir a grandeza da bondade das coisas. Qualquer apreciação humana ficaria aquém ao querer expressá-la. Mas, para que possamos entender que a dimensão da bondade da criação não tem limites, acrescenta ao seu julgamento sobre o que Ele criou a palavra «extremamente».
Todo rei é exaltado por suas façanhas e pelos benefícios feitos em favor de seu reino. Ainda mais deve ser o rei dos reis, porque Ele é Deus e criador. Precisamente porque a grandeza de suas obras nos supera, deduzimos que seu artífice é infinitamente maior. Portanto, nunca devemos deixar de louvá-Lo.
Santo Agostinho diz, comentando o Salmo 144: «Grande é o Senhor e muito digno de louvor. Que de maior teria a dizer? Que palavras teria de buscar? Que pensamento sublime encerrou em uma única palavra, «valde», extremamente! Pense o quanto quiser. Quando se poderá pensar o que não pode ser compreendido? Ele é extremamente louvável, e sua grandeza não tem fim. [….] Então não pense que Aquele que em sua grandeza não tem fim pode ser louvado o suficiente. Portanto, não é melhor que, assim como Ele não tem limite, seu louvor não o tenha? Sua grandeza não tem limite; portanto, que o seu louvor não o tenha».