Temática bíblica – Louvado seja Deus pelas suas proezas no Êxodo

Quando Israel saiu do Egito, e a casa de Jacó se apartou de um povo bárbaro,
a terra de Judá tornou-se o santuário do Senhor, e Israel seu reino.
O mar, à vista disso, fugiu, o Jordão volveu atrás.
Os montes saltaram como carneiros; as colinas, como cordeiros.
Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus Dominador.
Quem não temerá, Senhor, e não glorificará o teu nome?

Salmo 113, 1-4; Apocalipse 15, 3a.4a

Javé reinará para todo o sempre! Assim termina o cântico que os israelitas cantaram a Javé quando deixaram o Egito. E é a primeira vez que se diz que Deus é rei. Existem dois tipos de reis: aquele que é por direito e aquele que se torna por conquista. Deus é rei em ambos sentidos.
O salmo nos diz: «A justiça e o direito sustentam o vosso trono» (84, 14). Assim, Deus é rei por direito, porque é rei por sua natureza. Mas Ele também é rei pela justiça, uma vez que o conquistou por sua própria força com suas façanhas realizadas com seu braço poderoso, revelando-se como um guerreiro corajoso: «A vossa mão direita, ó Senhor, manifestou sua força. Vossa direita aniquilou o inimigo. Um guerreiro Yahweh, Yahweh é o seu nome!» (Êxodo 15, 6)
Deus não precisava fazer tantas maravilhas para ser rei por justiça, porque Ele é Deus. Poderia ter implantado seu reino de forma diferente se o que quisesse fosse apenas ser reconhecido como rei.
Os reis da terra conquistam tronos, movidos pelo interesse próprio e pela ambição de poder. No entanto, se Deus age com grandes maravilhas, o faz por amor. Com essas maravilhas, Ele queria manifestar seu amor por Israel. Porque o que Deus buscou não foi conquistar uma terra, mas o coração de Israel e também o nosso. Todos os números seriam insuficientes para contar tantas maravilhas que Deus operou e opera com o único propósito de conquistar nossos corações.